This website has been archived. For the latest information about WorldSkills please visit www.worldskills.org.

Profissionais procuram adaptações no mercado de trabalho com novos paradigmas da sociedade

12 março 2015

Uma curiosidade noticiada recentemente na mídia foi o anúncio da contratação de Jaques Lewcowicz, sócio-fundador da Lew´Lara\TBWA – uma das maiores agências de publicidade do mundo, como estagiário do Google. Aos 70 anos, o renomado profissional resolveu trabalhar para o escritório brasileiro do maior buscador de serviços online, depois de ministrar uma palestra para 200 pessoas em sua filial e darem início a um grande relacionamento. Longe da publicidade há quase um ano, desde que vendeu suas ações na agência, “Lew” resolveu aprender ainda mais com a vida e optou pela troca de habilidades que o projeto poderia proporcionar.

O “Lew no Google”, como foi nomeada a parceria de seis meses entre o publicitário e o Google, traduz uma realidade que não está tão distante dos profissionais em geral. As pessoas estão sempre em busca de novas formas de aprendizado ou uma nova visão profissional. Existe uma quebra de paradigmas em organizações, por que não aconteceria também com os profissionais? Muitas vezes os padrões a serem seguidos não são completamente aceitáveis. A teoria e o conhecimento podem ser bem diferentes da prática para os dois lados.

Uma forma genuína de ver ou notar uma oportunidade, como foi o caso de Jaques Lewcowicz também pode ser notada na escolha de José Augusto Marques de Almeida. O paulista graduado em Odontologia resolveu fazer um curso técnico de eletromecânica no SENAI para solucionar um problema que enfrentou diversas vezes em seu consultório dentário. Ele não tinha infraestrutura adequada para receber pessoas com mobilidade reduzida e passava por situações constrangedoras. Aos 50 anos se inscreveu no curso técnico e desenvolveu uma tecnologia que permite o atendimento na própria cadeira de rodas, sobre uma plataforma.

Atitudes como essa mudam não só a vida de quem as escolheu, mas também as opções e benefícios para a sociedade como um todo. Os desafios aparecem nas mais diversas situações e é preciso se adaptar a novos ambientes. Há muitos desafios no dia a dia, a competitividade também pode ser citada, além de insatisfações e até falta de liderança para a condução de processos que precisam de continuidade para o trabalho dos funcionários também implicam em mudanças. Isso afeta a vida profissional e pessoal de muitos.

Nesse cenário, algumas pessoas acabam optando por cursos de graduação, por exemplo, estimulados pela área em que trabalham. Mas depois de um tempo acabam percebendo que, apesar da adaptação e experiência adquirida, não é exatamente daquilo que gostam. Há também casos em que pessoas migram de área pelas dificuldades do mercado de trabalho.

A educação profissional pode ser muito bem inserida nesse contexto, pois tem como objetivos não só a formação de técnicos de nível médio, mas a qualificação, a requalificação e a reprofissionalização de trabalhadores com qualquer escolaridade ou experiência no mercado, assim como a atualização tecnológica permanente e habilitação nos níveis médio e superior.

O Censo da Educação Básica revela que as matrículas na educação profissional técnica de nível médio apresentaram crescimento entre 2008 e 2013, atingindo um contingente de mais de 1,4 milhão de alunos. Um estudo realizado para o SENAI com profissionais formados na instituição mostra que, um ano depois de obterem o diploma, os trabalhadores de nível técnico conseguem aumentar sua renda em 24%. O levantamento, feito entre 2010 e 2012, acompanhou metade das quase 40 mil pessoas que terminaram os cursos em 2010 e apontou que 72% dos ex-alunos dos cursos técnicos conseguem trabalho no primeiro ano depois da formatura.

Com profissionais mais qualificados é possível aumentar a oferta de mão de obra especializada para a indústria brasileira. A prova disso é o sucesso de muitos profissionais que fizeram ensino técnico e hoje assumem posições de liderança em grandes empresas. Uma grande vitrine para estudantes e interessados em conhecer mais sobre a esse tipo de ensino será a WorldSkills São Paulo 2015, a maior Competição de educação profissional do mundo, que acontecerá de 11 a 16 de agosto no Parque Anhembi, em São Paulo.

O Brasil sediará pela primeira vez a WorldSkills Competition, que é realizada a cada dois anos desde 1950. A realização deste evento, por uma iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) em parceria com a WorldSkills International, tem como intuito desenvolver e inserir ainda mais a educação profissional no país por meio de uma disputa entre alunos de cursos profissionalizantes de mais de 60 países. São esperados mais de 1.200 alunos-competidores que se dividirão entre 50 ocupações diferentes relacionadas a profissões técnicas. O público estimado para o evento é de 250 mil pessoas.

Cristiano Zannini

Coordenador de Comunicação e Marketing da WorldSkills São Paulo 2015


Assessoria de Imprensa

Contatos
Karina Brandford: (11) 7850-8269 / ID. 80*848
Marina Figueira: (11) 7741-0991 / ID. 80*180636
Lívia Nolla: (11) 7850-7232 / ID. 80*1148
Gustavo Silva: (11) 7850-8948 / ID. 80*1065

E-mail
imprensa.ws@wssp2015.com

Outros Contatos

Notas de Imprensa

Artigos de interesse da imprensa sobre a WorldSkills São Paulo 2015.

Leia mais