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Maior competição de educação profissional do mundo chega a São Paulo em agosto

19 maio 2015

De 11 a 16 de agosto, a WorldSkills Competition, maior competição de educação profissional do mundo, chega ao Brasil. Realizado a cada dois anos desde 1950, o evento, que está em sua 43ª edição, receberá o nome de WorldSkills São Paulo 2015 e irá reunir mais de 1.200 competidores vindos de 63 países que se dividirão entre 50 ocupações diferentes relacionadas a profissões técnicas.

A Competição, que tem um público estimado em 200 mil pessoas, ocupará 213 mil metros quadrados do Anhembi Parque, abrangendo Pavilhão de Exposições, Sambódromo e Palácio de Convenções. Esta será a primeira vez na história do Anhembi que um evento ocupará as três áreas simultaneamente. Na WorldSkills Competition, que acontece pela primeira vez na América Latina, os competidores, com idade entre 16 e 22 anos, simulam desafios de suas profissões que devem ser cumpridos dentro de padrões internacionais de qualidade. Eles demonstram habilidades técnicas individuais e coletivas para executar tarefas específicas de cada uma das ocupações. A competição estará aberta ao público de 12 a 15 de agosto.

Outro destaque da Competição é o Programa Uma Escola, Um País, que tem como objetivo mostrar aos alunos de escolas locais que a educação profissional é um bom caminho para a construção de uma carreira, e que é possível fazer cursos técnicos junto com o ensino médio a partir do segundo ano. Ao todo, 55 escolas de São Paulo receberão Competidores de diversos países e terão a oportunidade de conhecer mais sobre a educação profissional e suas possibilidades no mercado de trabalho. Para isso, serão realizadas atividades culturais para estimular a troca de informações e experiências entre os Competidores e os alunos do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e 1º ano do ensino médio, com idade entre 12 e 15 anos.

A Competição traz também o conceito do “ Visitor Experience”, um projeto focado em oferecer ao público uma visita rica em experiências e interações, oferecendo rotas de visitação, visitas guiadas e educativas, eventos paralelos, programa de conferências, plataforma digital, entre outras atividades, entregando o máximo de conhecimento possível sobre a educação profissional de forma lúdica e interativa.
E não poderia faltar uma plataforma digital para proporcionar a todas as pessoas, que estejam presentes ou não no evento, uma experiência imersiva no mundo da WorldSkills São Paulo 2015. Para isso, ferramentas tecnológicas proporcionarão uma interação dos participantes em real time, os perfis da Competição nas mídias sociais serão constantemente atualizados e focarão no engajamento do público, assim como haverá surpresas no que diz respeito ao universo digital.

Um dos objetivos principais da Competição é promover a importância da educação profissional como instrumento de transformação socioeconômica. Para isso, o Programa de Conferências merece destaque, pois proporcionará a troca de informações sobre as melhores práticas em educação profissional entre líderes empresariais, governamentais e especialistas em educação, inspirando jovens em idade escolar a se dedicarem a carreiras técnicas. O Cyber também será um ponto de destaque no Anhembi Parque, pois o espaço de 500 m² terá uma praça de alimentação com food trucks, grande novidade gastronômica que conquistou o Brasil, além de atividades interativas, jogos educativos e área para descanso e leitura.

“A oportunidade de o Brasil receber um evento dessa complexidade certamente demonstra a importância do ensino técnico profissional para grandes atores do mercado nacional, não só no âmbito corporativo, mas também no governamental. Mais relevante ainda é saber que o nosso país será sede da principal Competição de educação profissional do mundo, sendo também a maior edição da história da WorldSkills”, afirma Frederico Lamego, CEO da WorldSkills São Paulo 2015.

Quem organiza a Competição é o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), que possui um dos cinco maiores complexos de educação profissional do mundo, e também a WorldSkills International, organização global, atualmente com 74 países e regiões membros, que promove educação e formação de serviços técnicos e sociais. Aproximadamente 17 mil pessoas estão envolvidas na organização do evento.

O Brasil na Competição

Os alunos do SENAI e do SENAC, escolhidos na Olimpíada do Conhecimento, edição nacional que acontece também a cada dois anos, representam o Brasil nesta etapa internacional. Em maio serão apresentados os escolhidos para representar o país nesta edição. Na última, realizada na Alemanha, em 2013, o Brasil levou sua maior delegação ao evento desde 1983, ano de início da participação na disputa mundial. Foram 41 competidores de todo o país distribuídos em 37 ocupações. Os brasileiros ganharam 12 medalhas, sendo quatro de ouro, cinco de prata e três de bronze, além de 15 certificados de excelência.

A educação profissional no Brasil

A educação profissional tem como objetivos não só a formação de técnicos de nível médio, mas a qualificação, a requalificação, a reprofissionalização para trabalhadores com qualquer escolaridade, a atualização tecnológica permanente e a habilitação nos níveis médio e superior. Um dos grandes desafios é ampliar a oferta de educação profissional. Para tanto, a grade curricular do ensino médio regular precisa ser flexibilizada para propiciar o aumento da intensidade de oferta da educação técnica.

Segundo o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional, em 2010, países da União Europeia tinham, em média, 49,9% dos estudantes do ensino secundário também matriculados na educação profissional. Para o Brasil, esse mesmo dado é de 5,2%, mas se forem considerados os dados do Censo de 2013, esse percentual é de 7,8%. O Censo da Educação Básica revela que as matrículas na educação profissional técnica de nível médio apresentaram crescimento entre 2008 e 2013, atingindo um contingente de mais de 1,4 milhão de alunos. Mesmo com a melhoria recente dos números, o país precisa avançar se for tomada como parâmetro a demanda por trabalhadores.

Com base na pesquisa do Ibope encomendada pela CNI em fevereiro de 2014, 86% dos jovens brasileiros entrevistados concordam (totalmente ou em parte) que o ensino profissional deveria ser obrigatório no ensino médio. Outro estudo realizado com profissionais formados no SENAI mostra que, um ano depois de obterem o diploma, os trabalhadores de nível técnico conseguem aumentar sua renda em 24%. A pesquisa aponta ainda que 72% dos ex-alunos dos cursos técnicos conseguem trabalho no primeiro ano depois da formatura e têm renda média de 2,6 salários mínimos, o que, na época do estudo, equivalia a R$ 1,6 mil.


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