Ministros assinam carta aberta em prol da educação profissional
14 agosto 2015
Ministros responsáveis pela política educacional do Brasil, Coreia do Sul, Holanda e Rússia, participaram na manhã desta sexta-feira, 14, da Conferência Internacional para Ministros. Durante o evento, foi assinado um documento em que os governos se comprometem a investir em políticas para valorizar a educação profissional. Os conferencistas também apresentaram as principais iniciativas adotadas para promover a transição dos jovens da escola para o mercado do trabalho em seus países.
O evento contou com a presença de 20 ministros e vice-ministros de diversos países e 38 reitores de institutos federais de tecnologia brasileiros. O ministro da Educação do Brasil, Renato Janine Ribeiro, lembrou que no país ainda existe uma grande resistência em relação ao ensino técnico. “Ele é muitas vezes associado a famílias de renda mais baixa e a trabalhos essencialmente manuais. Em contrapartida, as políticas educacionais lutam para mudar este modo de pensar, mostrando o diferencial do ensino técnico para quem busca por um posto de trabalho”, explicou o ministro.
O vice-ministro da Educação e Ciência da Federação Russa, Alexander Klimov, destacou o processo de transformação e adaptação do sistema de educação à economia de mercado. “O grande desafio é promover a empregabilidade dos jovens que estão se formando”, afirmou. A ministra da Educação, Cultura e Ciência da Holanda, Jet Bussemaker, também acredita que as escolas precisam preparar melhor os alunos para a nova realidade do mundo no trabalho. “Os estudantes precisam de uma formação teórica e prática que atenda às demandas exigidas pelas empresas”, ressaltou.
O diretor geral do Emprego e do Trabalho da Coreia do Sul, Jong Kil Park, falou sobre a experiência do país ao transformar a educação profissional de um modelo tradicional, destinado às habilidades específicas, para um formato de educação por competência bem mais abrangente. “É preciso tornar o ensino técnico mais atraente para os jovens. As escolas não conseguem fazer isso sozinhas. Este trabalho só é possível com o apoio do governo, das famílias e das empresas”, declarou.
A sessão fez parte do Programa de Conferências da WorldSkills São Paulo 2015 e contou com a presença de aproximadamente 400 pessoas.
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