Festival de Robótica reúne diversão e aprendizado durante a WorldSkills São Paulo 2015

13 agosto 2015

Uma parceria entre a Lego Education, organização da Brinquedos Lego voltada à educação; o Serviço Social da Indústria (SESI); e a FIRST (For Inspiration and Recognition of Science and Technology), trouxe à WorldSkills São Paulo 2015 o Festival SESI de Robótica e a First Lego League (FLL). O espaço - situado no Sambódromo do Anhembi Parque - é voltado para crianças entre nove e 16 anos que estudam robótica ou educação tecnológica.

O Festival SESI de Robótica FLL reúne mais de 500 estudantes de escolas públicas e particulares de São Paulo. Eles apresentam projetos de pesquisa e realizam missões com robôs e soluções para a coleta, o manejo, o destino e o reaproveitamento do lixo. Os robôs usados no festival são montados, testados e programados pelos estudantes, utilizando kits da Lego.

O Festival conta com uma arena de provas, duas arquibancadas com aproximadamente 400 lugares, salas de reunião e apresentação de projetos escolares e 16 pits, locais para alunos treinar e programar os robôs.

Quem passa pelo local nota que diversão se mistura com alegria e interação com o público. O Mestre de Cerimônias e Coordenador de Qualidade de Vida do SESI, Matheus Oliveira, mantém competidores e visitantes bastante animados.

Trinta e duas escolas da rede SESI-SP e escolas públicas e particulares de São Paulo estão no festival. Cada dia participam 16 escolas, que são avaliadas em quatro quesitos: design do robô; projeto de pesquisa; missões na mesa (provas na arena) e valores (trabalho em equipe, relacionamento com integrantes da mesma equipe e adversários e comportamento). Ao todo são 19 juízes, sendo sete de mesa, ou seja, que avaliam o desempenho do robô e a estratégia elaborada pela equipe, e doze avaliadores de valores, pesquisas e design do robô.

O objetivo principal deste festival é fazer com que as crianças possam aprender de maneira lúdica e interagir com alunos de outras escolas. Para o professor de Educação Tecnológica do Colégio Eduardo Gomes, de São Caetano-SP, esse é o melhor meio de aprendizagem. “É preciso sair daquele processo antigo do professor falando em sala de aula; é preciso mostrar os caminhos e orientar os alunos a tomar as decisões corretas”, afirma.

As crianças que participam do festival trabalham arduamente para realização das provas e são motivo de orgulho para os parentes que assistem às provas. O aluno Gustavo Cortona, da Escola Bosque de São Paulo, conta com a presença de seus avós, Renato e Mirian Cortona, na plateia. Eles torcem e se emocionam vendo o empenho do neto. “É motivo de muito orgulho ter um neto participando em um festival como esse dentro da maior Competição de educação que é a WorldSkills Competition”, revela o avô.

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